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ASSUNTO : (GT XXXXXXXXXXX)
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SUBMISSÃO PRORROGADA: 02/05 - 29/08
GRUPOS DE TRABALHOS
GT 1- DESAFIOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS EM RORAIMA
Coordenadores:
Profa. Ma. Cora Elena Gonzalo Zambrano
(Professora, Doutoranda em Estudos Linguísticos- UFMG, mestre em Letras- UFRR, membro do Colegiado do curso de Letras da UERR).
Prof. Me. Marcus Vinícius da Silva
(Professor, Doutorando em Linguística- UNESP-Araraquara, mestre em Letras neolatinas- UFRJ, docente do CAp-UFRR).
Profa. Ma. Fernanda Sousa Lima
(Professora, Mestre em Letras- UFRR, docente do colegiado de letras da UERR).
Ementa: Os debates propostos neste Grupo de Trabalho têm como foco teórico-analítico a formação de professores de línguas em Roraima, levando em consideração a superdiversidade linguística-cultural constitutiva do Estado (ZAMBRANO, SILVA E LIMA, 2021). Nessa perspectiva, serão aceitos trabalhos das áreas de Sociolinguística, de Linguística Aplicada e da Análise do Discurso, em suas diferentes vertentes teóricas e epistemológicas, que tracem reflexões e análises em torno dos desafios da formação dos profissionais da área da linguagem para atuarem no contexto roraimense, tendo em vista as duas fronteiras internacionais, as línguas indígenas e as línguas de sinais que circulam neste espaço geográfico. Além disso, cabe mencionar também a recente migração venezuelana para Roraima que aumentou a preocupação a respeito de uma formação linguística ampliada (CAVALCANTI, 2013), em uma região que já era caracterizada por um cenário de contato/conflito sociolinguisticamente complexo (CAVALCANTI, 1999). Assim, o “despreparo” dos professores para lidar com os contextos indígena e de fronteira (LIMA, 2015) era latente antes da recente migração forçada vinda do país vizinho, situação que ficou ainda mais visível com o advento da chamada migração de crise. Dessa forma, pesquisas relacionadas: à formação inicial e continuada de professores de línguas; à flexibilização e/ou reformulação de currículos; às políticas linguísticas para grupos minoritários; à interculturalidade e formação de professores de línguas; à decolonialidade e formação de professores etc., são consideradas de grande relevância para este grupo de trabalho.
Palavras-chave: Superdiversidade. Formação. Ensino de línguas.
GT 2- QUESTÕES EDUCACIONAIS E DE GÊNERO NA CONTEMPORANEIDADE
Coordenadores:
Prof. Dr. Francisco Marcos Mendes Nogueira
(Professor Doutor. Membro do Grupo de Estudo de Gênero, Cultura e Deslocamentos da UERR)
Profa. Dra. Maria Lúcia da Silva Brito
(Professora Doutora. Membro do Grupo de Estudo de Gênero, Cultura e Deslocamentos da UERR)
Ementa: A educação e as questões de gênero, cada vez mais, se configuram como campo de força, poder e de disputas ideológicas, políticas, identitárias, sociais e culturais. Essas lutas, na contemporaneidade, provocam tensões e deslocamentos de paradigmas, os quais incidem no debate sobre as diferenças socioculturais, dentre elas: assimetria de poder entre pessoas e grupos pertencentes a contextos culturais diversos, a (des)estabilização e (re)construção identitárias, saberes docentes, formação de professores, práticas educativas, dentre outras. Desta feita, este grupo de trabalho (GT) busca agregar e fomentar o diálogo a partir de diferentes abordagens teórico-metodológicas, as quais tenham como fio de Ariadne a problematização sobre questões educacionais e de gênero.
Palavras-chave: Educação. Questões de Gênero. Debates. Contemporaneidade
GT 3- WITTGENSTEIN E EDUCAÇÃO
Coordenadores:
Profa. Dra. Anna Regina Lanner de Moura
(Professora Doutora em Educação – UNICEUMA)
Profa. Dra. Leila Marcia Ghedin
(Professora Doutora em Educação em Ciência e Matemática)
Profa. Ma. Virgínia Marne dos Santos
(Professora Mestra em Educação - egresso do PPGE/UERR/IFRR)
Profa. Esp. Esmeraci Santos do Nascimento
(Professora Mestrando em Educação - PPGE/UERR/IFRR)
Ementa: Refletir e dialogar sobre: Usos da Terapia filosófica de Wittgenstein, na pesquisa em ensino; usos/significados da palavra em Wittgenstein e sua visão do aprender, jogos de linguagem na atividade da linguagem, jogos de linguagem/práticas culturais, problematização de práticas culturais escolares e não escolares, mobilizações de cultura matemática, matemáticas, etnomatemática, atitude metódica-desconstrucionista de pesquisa, encenação dialógica ficcional, rastros e significações no percurso da pesquisa na formação inicial de professores.
Palavras–chaves: Wittgenstein. Práticas culturais, Jogos de linguagem. Terapia wittgensteiniana. Atitude metódica desconstrucionista.
GT 4- FORMAÇÃO DE PROFESSORES E CURRÍCULO ESCOLAR COM BASE NA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: UM OLHAR PARA O CONTEXTO REGIONAL FRONTEIRIÇO
Coordenadores:
Profª Drª Alessandra Peternella
(Professora Titular do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Roraima- UFRR)
Profa. Ma. Luanda Letícia Campina Borges
(Professora do Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Boa Vista – RR)
Ementa: Formação inicial e/ou continuada de professores com base na Psicologia Histórico-Cultural e/ou na Pedagogia Histórico-Crítica no contexto regional fronteiriço. Currículo escolar com base na Psicologia Histórico-Cultural e/ou na Pedagogia Histórico-Crítica no contexto regional fronteiriço.
Palavras – chaves: Formação de professores. Currículo. Psicologia Histórico-Cultural. Pedagogia Histórico-Crítica. Contexto regional fronteiriço.
GT 5-ESCOLA DE FRONTEIRA, EDUCAÇÃO DO CAMPO E INTERCULTURALIDADE
Coordenadores:
Profa. Ma. Sâmella Kalyne Araújo Feitoza
(Mestre em Educação – Egresso do PPGE/UERR/IFRR)
Profa. Ma. Graciete Barros Silva
(Mestre em Educação-Egresso do PPGE/UERR/IFRR)
Prof. Me. Abraão Jacinto Pereira
(Mestre em Educação-Egresso do PPGE/UERR/IFRR)
Profa. Dra. Leila Maria Camargo
(Doutora em Educação - PUC-SP)
Ementa: Este eixo temático engloba pesquisas em andamento ou concluídas, teóricas e/ou empíricas, que versam sobre as Políticas Públicas de Educação do Campo em escolas de fronteira e ribeirinhas, a promoção da diversidade cultural e inclusão social no ambiente escolar de tais instituições de ensino. Contempla também trabalhos que reflitam sobre a relação entre Estado e Movimentos Sociais no aperfeiçoamento de políticas públicas para a educação do campo e dos povos da floresta e as condições de trabalho nas escolas do campo e escolas de fronteira. Tais trabalhos podem tratar da formação de professores na perspectiva da Educação do Campo; as condições socioeconômicas dos estudantes; o currículo das escolas de fronteira e da educação do campo.
Palavras – chaves: Políticas públicas. Diversidade cultural. Currículo. Interculturalidade
GT 6- NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS, IDENTIDADE E CULTURA
Coordenadores:
Profa. Dra. Moema de Souza Esmeraldo
(Professora Doutora em Letras – titular do CEDUC/
LEDUCARR/ UFRR)
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Ementa: Este Grupo de Trabalho objetiva abordar temas pertinentes à escrita autobiográfica, incluindo relatos de experiências pessoais e pedagógicas. Do mesmo modo, pretende-se discutir questões relacionadas aos conceitos de memória, história, identidade e cultura a fim de repensar práticas pedagógicas na Educação Básica, na Educação do Campo e nos cursos superiores de licenciatura. Nessa trilha, identificar saberes sobre si, o que se escuta sobre si e exercitar o reconhecimento sobre as próprias origens possibilitam, principalmente, a prática de questionamentos em que a interrogação não versa somente sobre o outro, mas sobre si na relação com outros e com os fatos históricos. Eis aí talvez uma tarefa da educação em que a escrita adquire importância na formação de crianças, de jovens e na formação de professores. Narrar a própria experiência provoca estranhamentos que podem proporcionar uma interlocução entre narrativas contra hegemônicas, educação intercultural e o campo da pesquisa (auto)biográfica em educação. Com o intuito de promover especificidades de aprendizagens que conscientizem os sujeitos por meio de escritas que narram além das memórias da comunidade em que estão inseridos, narram a sua própria história e rasuram a história oficial. Ao mesmo tempo que revelam identidades ressignificadas em processos de escritas de si ou nas palavras de Diana Klinger, promovendo uma escrita a partir de uma “constelação de elementos autobiográficos”. Assim, para ampliar essa discussão sobre a fundamentação epistemológica do trabalho com narrativas autorreferenciais propõe-se para análise teórica os ensaios “O narrador” e “Sobre o conceito da história”, de Walter Benjamin, bem como as obras “O pacto autobiográfico” de Phillipe Lejeune e “Lembrar escrever esquecer”, de Jeanne Marie Gagnbein, entre outras, que discutam sobre práticas de escritas autobiográficas como ferramenta de aprendizagem e emancipação dos sujeitos.
Palavras – chaves: Escrita autobiográfica. Memória. Identidade. Cultura. Práticas pedagógicas.